É assim que me refiro ao local onde meu pai mora.
Eu o visito apenas 2 vezes por ano e todas as vezes que me organizo para ir ao encontro dele, uma ansiedade adolescente toma conta de mim, como se fosse a primeira vez.
A noite anterior a viagem é
passada insone, tamanha a vontade de partir para o meu refúgio.
Tento aproveitar as 8 longas horas de trajeto para planejar meus dias mas logo fecho meus olhos e as lembranças da última visita me distraem... o preguiçoso nascer do sol, o frescor do vento constante e o cheiro de mar que perfuma o ar.
Ah! Quanto
carinho tenho por esse lugar especial...
Sempre me pego pensando em como seria morar lá.
Longe da civilização, dos shoppings e cinemas. E me convenço de que é exatamente isso que me fascina lá ...
É um estilo de vida sem pressa. As horas são teimosas e não seguem o ritmo dos relógios urbanos, os dias passam lentamente e as noites chegam devagarinho...
Aí suspeito que adormecer
ao som de cigarras e acordar com o canto de pássaros parecem mais e mais
atraentes a cada visita.
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